Cunha é referência na produção de cerâmica

Além da paisagem europeia do Parque Nacional da Serra da Bocaina, a bucólica cidade ainda reserva mirantes incríveis da serra do mar.
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Localizado a apenas 225 quilômetros de São Paulo, a charmosa cidade de Cunha no Vale do Paraíba, é uma surpresa deslumbrante para o turista. A surpresa se dá pelo fato de ser considerada uma verdadeira referência nacional na produção de cerâmica artística. A cidade abriga dezenas de ateliês e olarias que atraem turistas, colecionadores e amantes da arte, especialmente por sua tradição no forno Noborigama, técnica japonesa trazida ao Brasil nos anos 1970. Esse tipo de forno, construído em aclives, utiliza lenha e pode chegar a temperaturas altíssimas, proporcionando peças únicas, com esmaltação e cores que nunca se repetem.

Além da técnica, a cerâmica de Cunha é valorizada pela criatividade dos artistas locais, que produzem desde peças utilitárias, como pratos e canecas, até esculturas e objetos decorativos. Por isso, a cidade integra o Circuito da Cerâmica de Cunha, no qual o visitante pode percorrer ateliês, conversar com artistas e até assistir a queimas nos fornos, que costumam se tornar verdadeiros eventos culturais.

Essa tradição fortaleceu Cunha como um destino não só de natureza e ecoturismo, mas também de arte e cultura, atraindo pessoas interessadas em experiências autênticas e no contato direto com a produção artesanal. A pequena cidade está também dentro de um dos parques nacionais mais bem preservados do país, o da Serra da Bocaina, e em seus arredores há plantações de lavandas e mirantes com vistas espetaculares para a baia de Ilha Grande.

A tradição centenária reflete o jeito simples do povo local. Cunha tem 18 diferentes atelies ao qual cada uma apresenta uma técnica, desenho e design. A Casa do Artesão que fica a apenas uma hora do centro da cidade possui diversas peças.

 

Segue a dica de alguns ateliês que você pode dar um checada:

Ateliê Galeano: referência em peças escultóricas e utilitárias.

Ateliê Gilda de Carvalho: onde a cerâmica dialoga com formas orgânicas inspiradas na natureza.

Ateliê de Elza Tanaka: que mistura técnicas japonesas com design contemporâneo.

Se houver queima de forno, participe do ritual no Noborigama (as queimas geralmente são programadas em datas especiais e reúnem artistas, moradores e visitantes).

Ateliê Suenaga & Jardineiro: pioneiros na técnica japonesa do forno Noborigama no Brasil. Aqui você já terá um panorama sobre a história da cerâmica na região.

Ateliê do Antigo Matadouro: espaço coletivo de artistas, com obras contemporâneas e exposições temporárias.

Passeio pelo centro: explore algumas lojinhas e ateliês menores, onde é possível adquirir peças exclusivas a preços acessíveis.

texto: adriano paiola

 

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